segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O desmatamento ilegal da Amazônia


A Amazônia que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios é um lugar invadido se transformando em agropecuária, produção de grãos e até centro urbano. Estima-se que se nenhuma providência for tomada em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.

Pessoas já foram vítimas da grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correrem o risco de perdê-la. Chegavam milhares de pessoas de todos os lugares do país para trabalharem nas terras, mas a maioria dessas pessoas morria ou voltavam para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras, começaram a fazer queimadas para cultivar seu alimento.

Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso além de desmatar o que formalmente seria preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer além de crimes ambientais, crimes contra a vida humana.

Algumas empresas renomadas também contribuem para a destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal estão contribuindo para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos. É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana que necessita da Amazônia para amenizar o estrago já feito pelo homem.

Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola

6 idéias para uma casa ecológica


A primeira vista, a casa ao lado parece comum, mas no Brasil existem ainda poucas como ela. Trata-se de uma construção que obedece aos preceitos da nova arquitetura verde. Seu objetivo é causar o mínimo possível de prejuízos ao meio ambiente.
Por Monica WeinbergRevista Veja - 06/06/2007
É um conceito do século XXI, a era do aquecimento global, em que a questão ambiental deixou de estar circunscrita às rodas de ecologistas para ocupar as pranchetas de arquitetos em países da Europa e nos Estados Unidos - e preocupar gente como a matemática paulista Cecília Bugan.
Ela e o marido gastaram 40% do orçamento destinado à obra de sua casa em Sorocaba, a 90quilômetros de São Paulo, para fazê-la segundo o figurino ecologicamente correto - até os tijolos lá seguem o padrão verde.
Especialistas ouvidos por VEJA avaliaram em detalhes seis das medidas adotadas nesse caso.Eles afirmam que nem sempre é preciso gastar muito para aplicar em casa soluções mais amigáveis ao meio ambiente - em alguns casos, uma decisão ecológica pode até representar economia ao bolso.


1. TIJOLO DE SOLO-CIMENTO


Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como a de Cecília, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores.


Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum.

Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra.


2. MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM


Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradaro solo nem o ambiente de onde foi retirada.

Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação.


Comentário dos especialistas: circula a idéia de que a madeira ecológica tem melhor qualidade, mas não é verdade. Sua única diferença para as outras está no processo de extração.


3. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA


Por que é ecológico: com essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica.


Quanto custa*: 5 000 reais.


Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico.


4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA


Por que é ecológico: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária à família vem desse sistema.


Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados).


Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizarna conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar umitem mais escasso - e caro.


5. ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO


Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpezada casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber).


Quanto custa*: 6 000 reais.


Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro.

6. LÂMPADA FLUORESCENTEPor que é ecológica: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais.


Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comuns.


Comentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia.


A PALAVRA DE QUEM TESTOU


A matemática Cecília Bugan conta dois segredos de sua casa ecológica. Fala ainda sobre dois de seus sonhos de consumo "verdes" - eles ficaram de fora do projeto original por serem caros demais.
O que funcionou em Sorocaba- As telhas à base de embalagens de leite recicladas (do tipo Tetra Pak). São ainda 10% mais baratas do que as de tijolo comum. Cecília faz apenas uma ressalva: como o acabamento é mais "grosseiro", melhor fazer uso dessa alternativa apenas para o forro do telhado- Uma gigantesca paineira encravada no meio do terreno. Durante o verão, sua sombra proporciona à sala temperatura mais amena.
Extravagancias que ficaram de fora - Painéis de energia solar do tipo "fotovoltaico", capazes de abastecer a casa inteira de luz. Custariam 17 000 reais, no caso de Cecília- Cano de propileno, um plástico mais leve cuja fórmula leva menos petróleo. Sai por 14 reais(com capacidade para 20 ml), o dobro do preço do cano comum.
*Preços médios

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Como diminuir seu lixo

Hoje em dia com a produção de bens em massa dá-nos a possibilidade de adquirir muitos bens a baixo preço, por isso muitas das vezes desperdiçamos e jogamos fora muitos produtos e materiais porque “depois se necessitarmos novamente compramos um novo”.
São estas e outras atitudes a causa de um dos maiores problemas que enfrentamos hoje em dia: a produção exagerada de lixo, que se deve muitas vezes ao desperdício.
Quando for jogar algo fora pense duas vezes, pois além de estar a contribuir para um dos maiores problemas ambientais estará jogando seu dinheiro no lixo. Reutilize tudo sempre que possível, dê largas à sua imaginação e ache formas criativas de aproveitar o lixo.
Substitua guardanapos de papel por lenços de tecido e panos de cozinha.
Leve os seus próprias sacolas quando vai ás compras. Se utilizar sacos de plástico utilize-os até estes estarem estragados. Dê prioridade a sacos e mochilas de tecido.
Uma alternativa aos sacos de plásticos são os sacos plásticos reutilizáveis disponíveis em vários super e hiper-mercados.
Evite eletrodomésticos ou aparelhos elétricos a pilhas. Caso tenha mesmo de utilizar pilhas, utilize pilhas recarregáveis.
Utilize sempre objetos reutilizáveis, como canecas, marmitas, canetas de aparo etc., em vez de produtos descartáveis.
Faça compostagem no seu jardim ou varanda e utilize o composto nos seus canteiros.
Evite comprar produtos com muitas embalagens ou embalados.
Sempre que possível compre produtos avulsos.
Pense duas vezes antes de jogar algo fora. Pense sempre se poderá reutilizar esse objeto (por exemplo: boiões de vidro para armazenar alimentos, restos de papel para notas).
Dê prioridade ao papel reciclado e evite sempre produtos de plástico.
Após uma refeição sempre que tenha sobras de comida pense se não poderá consumi-la posteriormente (ou congelar para uma utilização futura) em vez de jogar fora.
Doe sempre a roupa que não utiliza mais ou dê-lhe outro fim, como por exemplo panos para uso doméstico, malas de trapos, em vez de a jogar fora.
Leia sempre jornais e revistas em cafés, bibliotecas, salas de espera, etc em vez de os comprar, ler e jogar fora.
Não se esqueça de separa o lixo em casa e depositá-lo em locais apropriados.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

SACOLAS DE PANO: a nova lei


É apenas o começo, mas o desafio foi lançado. Além dos supermercados, agora pelo menos uma padaria da cidade resolveu aderir a campanha de substituição das sacolas de plástico pelas retornáveis, feitas de pano, que não agridem o meio ambiente. O empresário da "Pão e Companhia", José Roberto Vieira Pinto, diz que mandou confeccionar inicialmente 500 sacolas de pano para serem vendidas a preços simbólicos.


Ele começa a incentivar os clientes a adquirir as sacolas retornáveis, através de uma campanha educativa. "Nosso objetivo é colaborar com o meio ambiente; onde vamos parar com tanto plástico sendo lançado todos os dias no nosso solo (...)?", questiona ele.


O empresário conta que a Pão e Companhia distribui mensalmente cerca de 10 mil sacolas plásticas. Para ele o maior desafio é fazer o cliente aceitar a novidade. Mas a meta de José Roberto é diminuir a emissão de sacolas plásticas em pelo menos 50% até o final do ano."Não vamos deixar de entregar as socolinhas plásticas, mas vamos incentivar o cliente a utilizar outras formas de transportar o alimento", garante.


O empresário explica que a sacola de pano, que já está sendo comercializada, cabe pelo menos seis quilos de alimentos. "Toda a vez que a pessoa vai a padaria poderá trazer a sacola, para transportar suas compras, sem precisar ter que levar sacolas de plástico. Claro que será um gasto a menos que teremos, mas o maior beneficiado será o meio ambiente, pois uma sacola plástica demora 100 anos para se decompor", comenta. Para o empresário, a campanha para o não uso do plástico, deve ser feita nas escolas, incentivando as crianças levar a idéia para os pais.


Segundo o gerente de Recursos Humanos da Rede ABV, Fábio Bastos, a idéia da empresa é reduzir ao longo deste ano em 40% a distribuição de sacolas. Até pouco tempo a empresa chegava a distribuir 1,2 milhão de sacolas por mês. Recentemente, todos os supermercados da rede adotaram dispositivos nos caixas, que restringem a retirada de sacolas. Com isso foi possível reduzir em 20% o consumo, chegando a R$ 1 milhão/mês.


A partir de outubro, a rede ABV pretende adotar em todos os supermercados as sacolas permanentes, feitas de pano, que serão vendidas por um valor simbólico. Com isso, a idéia é que se reduza em mais 20% a distribuição de sacolas de plástico.


Para 2009 e 2010, a meta é diminuir ainda mais, de acordo com a aceitação do consumidor. "O objetivo é reduzir gradativamente as sacolas de plástico e incentivar a conscientização ecológica; é uma conquista que vamos conseguindo aos poucos", ressalta Bastos.


Fonte: Dourados Agora