sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Importância do Petróleo

Conceito de Petróleo
O petróleo é um líquido viscoso, insolúvel em água e menos denso do que esta, correspondendo a uma mistura de um grande número de compostos, principalmente hidrocarbonetos.

Importância do Petróleo

É impossível viver hoje em dia sem petróleo. O petróleo é matéria-prima de muitos materiais, como, por exemplo, plásticos para saquinhos, enchimento de colchões, tintas, combustíveis, lubrificantes, solventes etc.
Resíduos Petrolíferos e Derrames

Os resíduos petrolíferos são, basicamente, hidrocarbonetos que vão originar diversas fontes de poluição no meio marinho.Mais de quatro milhões de toneladas de petróleo são lançadas ao mar por ano, por meio de:
• exploração de poços de petróleo no mar;
• limpeza dos tanques dos petroleiros e acidentes com estes;
• refinarias e instalações petroquímicas costeiras;
• resíduos urbanos;
• carreamento por águas das chuvas em áreas urbanas;
• carreamento pelas águas dos rios;
• barcos de pesca ou recreação;
• infiltrações naturais;
• precipitação atmosférica.

Esse tipo de poluição provoca a morte de muitos animais, origina as praias sujas de petróleo e de outros tipos de hidrocarbonetos, mas, mais grave ainda, são os efeitos “subletais” que aparecem nas espécies marinhas, levando ao seu desaparecimento em certos meios e provavelmente originando doenças ao homem.Petróleo derramado por navios-tanques causa a morte de numerosas aves marinhas.

Como limpar derramamentos de petróleo?

Existem várias técnicas de combate à poluição dos oceanos pelo petróleo:
• o afundamento;
• a utilização de detergentes;
• a combustão;
• a recolha mecânica (por intermédio de bomba);
• a degradação biológica.

A escolha da técnica a ser utilizada vai depender das condições ambientais e do tamanho do derramamento.A técnica do afundamento tem efeitos nocivos sobre a flora e fauna dos fundos oceânicos. Uma vez afundado, cobre os sedimentos do fundo do mar e destrói toda a vida aí existente no espaço de alguns meses.

Também não muito aconselhável é o sistema de detergentes, que consiste na dissolução do petróleo. Os detergentes espalham-no, permitindo a dissolução das porções mais tóxicas, que atingem grandes concentrações. Esse processo não se revelou muito eficaz, pois o complexo petróleo-detergente é mais tóxico que o petróleo isolado, e a sua biodegradação é mais lenta.A combustão consiste em queimar o petróleo como forma de o eliminar, mas as altas temperaturas atingidas aumentam a solubilidade de componentes tóxicos, tornando-o um processo não muito viável.

A recolha mecânica é ideal, salvo em difíceis condições atmosféricas, pois não fere o ambiente.Na degradação biológica, as bactérias decompõem o petróleo em substâncias mais simples. Essas bactérias são extraídas do amido do milho, vivendo enquanto houver petróleo para degradar. Para digerir 1 litro de petróleo, as bactérias consomem o oxigênio de 327 litros de água, o que agrava o risco de asfixia do mar.

Poluição na Baía de Guanabara

No começo do ano 2000, aconteceu um desastre ecológico no mar do Rio de Janeiro. Uma refinaria de petróleo deixou vazar 1.292 toneladas de óleo na Baía de Guanabara, bem perto das praias cariocas, no dia 18 de janeiro. É uma quantidade muito grande, equivalente a quatro milhões de latinhas de refrigerante (só que cheias de petróleo) no mar.

O pior é que o vazamento atingiu os manguezais de Guapimirim, uma Área de Proteção Ambiental com fauna e flora riquíssimas, onde vivem mamíferos, peixes, crustáceos e aves. A limpeza dos manguezais é muito difícil, pois ali existe muita lama e vegetação cerrada.

A limpeza das águas foi feita com bombas que puxam o óleo para barcos especiais. O óleo que chega até a praia é absorvido com grandes folhas de palha. Essas são medidas que ajudam, mas não resolvem de vez a poluição.Mas a Guanabara não ficou em paz: um novo derramamento aconteceu no dia 26 de junho e, em 25 de julho, um navio não identificado espalhou milhares de litros de óleo diesel em suas águas. O desastre foi tão grande que a Baía pode levar mais de dez anos para se recuperar.

O DNA do petróleo (Fonte: Petrobrás)

O ácido desoxirribonucléico (DNA) é uma molécula encontrada nos seres vivos e que contém todas as informações genéticas codificadas. Com a transformação de matéria orgânica em petróleo, estruturas moleculares presentes nos organismos, conhecidas como biomarcadores, foram preservadas. Portanto, o petróleo também possui o seu DNA. Fazendo-se um teste de DNA do petróleo, pode-se conhecer a procedência da região sedimentar de onde o óleo foi extraído.

Vamos supor que apareceu na superfície do mar da costa brasileira uma grande mancha de óleo. Alguns milititros desse petróleo são encaminhados para o Centro de Pesquisas da Petrobras, e, em 24 horas, os cientistas têm condições de apontar de que parte do mundo se origina esse petróleo.

Nesse Centro de Pesquisas há 700 amostras do código genético de petróleo extraído em 65 países. O petróleo de uma bacia é diferente do petróleo de outra bacia. Assim, pode-se saber se a mancha foi causada por um escape natural de petróleo indicando a existência de petróleo naquela região, ou se algum navio deixou vazar o produto.

Poluição

Poluição: substâncias no lugar errado

A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições) que normalmente não estão no ambiente, ou que nele existem em pequenas quantidades.


Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e as fezes humanas. O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas.


O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido “efeito-estufa”. Fezes humanas jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas pelos microrganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.




A cidade sufocada


O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes do que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão.


Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de as camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.


O ar frio, mais denso, não sobe; por isso não há circulação vertical, e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso “manto” de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.




Está chovendo ácido sulfúrico


A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.


Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países. O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.




Exemplos de poluição de água


- O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas, e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.


- O petróleo derramado nos mares também prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.


- A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.


- Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos, e, eventualmente, o homem.


- Substâncias não-biodegradáveis, como certos detergentes, não sofrem ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.


- O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus ou bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar “matando” o ecossistema, conforme explicado no verso, no item EUTROFIZAÇÃO.

Biocombustíveis

Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, derivados de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e outras fontes de matéria orgânica.
Em alguns casos, os biocombustíveis podem ser usados tanto isoladamente, como adicionados aos combustíveis convencionais. Como exemplos, podemos citar o biodiesel, o etanol, o metanol, o metano e o carvão vegetal.

Biodiesel

No que tange ao biodiesel, apenas recentemente esse biocombustível entrou na agenda do governo brasileiro. Apesar da primeira patente do biodiesel no mundo ter sido registrada em 1980, por um professor da Universidade Federal do Ceará, somente em Dezembro de 2004 é que foi lançado, oficialmente, pelo governo brasileiro o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel.
A introdução do biodiesel na matriz energética brasileira foi estabelecida pela Lei 11.097 de janeiro de 2005, que determina a adição voluntária de 2% de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final até 2007; já a partir de 2008, essa adição de 2% será obrigatória. A mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel será voluntária no período de 2008 até 2012, passando a ser compulsória a partir de 2013.
O uso do biodiesel traz uma série de benefícios associados à redução dos gases de efeito estufa, e de outros poluentes atmosféricos, tais como o enxofre, além da redução do consumo de combustíveis fósseis. Porém, no processo de fabricação, uma série de resíduos e subprodutos industriais é gerada, os quais podem, quando adequadamente geridos, contribuir para a viabilidade econômica da produção de biodiesel.
Esses resíduos de natureza líquida e sólida possuem potencial para uso na indústria de alimentos e para a nutrição animal, bem como na indústria químico-farmacêutica, mas há uma grande carência de estudos de análises de viabilidade técnica e financeira, que possam apontar as melhores alternativas de custo-benefício para o processamento e tratamento desses resíduos, os quais podem agregar valor e reduzir os custos de produção de biodiesel, com o aproveitamento e venda destes produtos e seus derivados.

O que é Biodiesel ?

Autor: Wendel Martins da Silva - Bacharelando em Química pela Universidade de Guarulhos – SP (UNG).

“Biodiesel é um combustível biodegradável alternativo ao diesel de petróleo, criado a partir de fontes renováveis de energia, livre de enxofre em sua composição.

Desmatamento e extinção de espécies

Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento!O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:


1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.

2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.

6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.

7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.

8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.

- Mais bocas para nutrir, implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.

- Maior pressão de consumo, gerando, portanto, maior demanda de recursos naturais não-renováveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!

- Maior necessidade de energia. Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou à destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como o uso do álcool, ou formas “limpas” de gerar energia, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.

O Buraco na Camada de Ozônio

A camada de ozônio é uma capa de gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.


Nos últimos anos tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, provavelmente vêm fazendo com que o buraco continue aumentando,prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor desse gás em todo planeta. Em 1978 os EUA produziam, em aerosóis, 470 mil toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988.Em compensação, a produção de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida cotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema.



O buraco



A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.



O que são os raios ultravioleta



Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível. O comprimento de onda dos raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm, sendo que suas ondas mais curtas são as mais rejudiciais.


A reação


As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da tmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior uantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Esteátomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio(O2).


A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomode oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de zônio, criando uma reação em cadeia.


Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC,mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.


Porque na Antártida


Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos deconvecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.


No Brasil ainda há pouco com que se preocupar


No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerosóis utilizam CFC, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.


Os males


A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima,resultando no "efeito estufa", o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüentemente a inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.


Autores: IF da UFRJ - Curt Roloff e Núbio Tupinambá
23 de maio de 1997
Instituto Galileo Galilei